Há cerca de 200 anos, os Franceses assassinaram os seus reis porque não queriam ser governados por uma monarquia e queriam o mesmo para os outros países.
Por isso, eles decidiram invadir os países vizinhos.
Passado algum tempo, invadiram Portugal. Na cidade do Porto, causaram mortos e destruição por onde passaram. Até que quiseram invadir Chaves.
Chegaram a Amarante em 1809, no dia 18 de Abril, e o povo da vila de Amarante ofereceu resistência impedindo-os de passar, com fortificações na ponte.
Os franceses espalharam a morte, o incêndio e a dor por toda a vila. Os frades dominicanos e as freiras de Santa Clara entretanto já tinham fugido.
Os Amarantinos eram comandados pelo General Silveira.
Os Ingleses ajudaram o exército português e eram comandados pelo general guerreiro Patrick que veio ajudar os Amarantinos.
Os Franceses ficaram do lado do Mosteiro de S. Gonçalo e os Amarantinos ficaram do lado de lá do rio no monte do Calvário.
Os generais Patrick e Silveira, e os seus soldados, colocaram uma barricada na ponte que era para os Franceses não passarem.
Os Amarantinos conseguiram aguentar 14 dias. Mas em breve Amarante foi reduzida a ruínas e chamas.
Escapou ao incêndio o Mosteiro de S. Gonçalo, porque eles fizeram aí o seu quartel-general. Usaram as imagens de Santos para treinarem o tiro ao alvo. Ainda hoje há testemunhos desses acontecimentos, no Museu de Arte Sacra.
Um dia, sem que os Amarantinos contassem, levantou-se uma grande névoa sobre o rio Tâmega e os franceses conseguiram passar depois de uma luta sangrenta e ferrenha em que ficou gravemente ferido o general Patrick.
Os Franceses chegaram a Chaves e forram derrotados pelos Portugueses, pois enquanto os Amarantinos lhe ofereceram resistência o nosso exército em Trás-os-Montes fortaleceu-se e com sempre prevalecemos.
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