sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O Concelho de Chaves está situado no norte de Portugal, na província de Trás-os-Montes, distrito de Vila Real, região do Alto Tâmega.
A sede do Concelho é a cidade de Chaves que dista cerca 64 km da capital de distrito (Vila Real) e a 10 km da fronteira com a Espanha (Fezes/Galiza) e a 470 km de Lisboa.
O concelho é servido pela auto estrada A24.

O Concelho tem 43.668 habitantes (censos de 2001), uma área de 612,12 km2, e é formado por 51 freguesias.

É um concelho surpreendente com serras, montanhas e vales verdejantes, onde encontramos lindas aldeias de granito, algumas conservando todo o seu encanto medieval outras, com casas de construção moderna.
A cidade é atravessada pelo Rio Tamêga que nasce em Espanha da Serra de S. Mamede próximo de Monterrey (Verin).

É movimentada e agitada a vida na cidade de Chaves onde nada falta, muitos serviços, comercio tradicional e grandes superficies, para a população local e dos vizinhos da Galiza, escolas secundárias, universidade , escola profissional, escola de enfermagem .

Neste bulício diário, convive-se com a natureza que rodeia, o ar puro, a água cristalina das suas nascentes, dos bosques de carvalhos, dos castanheiros, a montanha com as suas searas de centeio e de milho, os campos de cultivo da batata, os pomares, vinha e o gado.
A agricultura é ainda a actividade principal do concelho, mas os serviços o comércio e uma industrialização progressiva, o turismo que vai atraindo forasteiros ás termas e ao seu rico património histórico e cultural, onde não faltam hotéis de qualidade para os receber e uma boa gastronomia e uma povo muito simpático.

Chaves é uma cidade de muitos e bonitos jardins bem tratados, de um centro medieval de ruas estritas com tipicas varandas de madeira, de igrejas, fortes, castelos, museus, termas, zonas habitacionais modernas, e locais para a pratica de desporto, e de diversão nocturna.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

As Invasões Francesas

Há cerca de 200 anos, os Franceses assassinaram os seus reis porque não queriam ser governados por uma monarquia e queriam o mesmo para os outros países.

Por isso, eles decidiram invadir os países vizinhos.

Passado algum tempo, invadiram Portugal. Na cidade do Porto, causaram mortos e destruição por onde passaram. Até que quiseram invadir Chaves.

Chegaram a Amarante em 1809, no dia 18 de Abril, e o povo da vila de Amarante ofereceu resistência impedindo-os de passar, com fortificações na ponte.

Os franceses espalharam a morte, o incêndio e a dor por toda a vila. Os frades dominicanos e as freiras de Santa Clara entretanto já tinham fugido.

Os Amarantinos eram comandados pelo General Silveira.

Os Ingleses ajudaram o exército português e eram comandados pelo general guerreiro Patrick que veio ajudar os Amarantinos.

Os Franceses ficaram do lado do Mosteiro de S. Gonçalo e os Amarantinos ficaram do lado de lá do rio no monte do Calvário.

Os generais Patrick e Silveira, e os seus soldados, colocaram uma barricada na ponte que era para os Franceses não passarem.

Os Amarantinos conseguiram aguentar 14 dias. Mas em breve Amarante foi reduzida a ruínas e chamas.

Escapou ao incêndio o Mosteiro de S. Gonçalo, porque eles fizeram aí o seu quartel-general. Usaram as imagens de Santos para treinarem o tiro ao alvo. Ainda hoje há testemunhos desses acontecimentos, no Museu de Arte Sacra.

Um dia, sem que os Amarantinos contassem, levantou-se uma grande névoa sobre o rio Tâmega e os franceses conseguiram passar depois de uma luta sangrenta e ferrenha em que ficou gravemente ferido o general Patrick.

Os Franceses chegaram a Chaves e forram derrotados pelos Portugueses, pois enquanto os Amarantinos lhe ofereceram resistência o nosso exército em Trás-os-Montes fortaleceu-se e com sempre prevalecemos.

Feitos de General Silveira

O General Silveira, o heróico defensor da ponte de Amarante e um dos primeiros oficiais a derrotar as tropas de Napoleão.

A sua figura merece estudo acrescido por diversas razões, entre elas o facto de ter sido um dos percursores da guerra de guerrilhas, através da utilização que fez das milícias e das tropas irregulares portuguesas contra os ordenados soldados franceses.

A sua intervenção nas campanhas do Norte de Portugal, contra as tropas do Marechal Soult, não se limitou contudo à resistência em Amarante, mas assumiu-se também como um factor importante para o início da derrocada de Napoleão, tendo continuado por terras de Espanha, junto das forças inglesas. Um exemplo de Oficial e de Português que urge lembrar às novas gerações.


Por tanta glória que este senhor proporcionou ao nosso país atribuímos-lhe um blog para falar sobre ele.

O "cubinho" Silveira

domingo, 9 de novembro de 2008

LARGO GENERAL SILVEIRA



Zona: Centro

Limites: Começa na rua de Santo António e acaba na confluência da rua Coronel Bento Roma e rua dos Bombeiros.
Porquê o Largo General Silveira?

Em 28/01/1809 Napoleão e ordenou ao marchal SOULT para preparar um corpo de exército
na Galiza, com vista à reconquista de Portugal. Pela Convenção de Sintra de 30/08/1808, o exercito de Junnot tinha abandonado Portugal.

O nosso país encontrava-se depauperado pelas guerras havidas e pelo ingresso dos homens mais válidos na Legião Portuguesa, às ordens de França, combatendo no estrangeiro.
Com o pessoal disponível constituiu-se o que parecia um exército. Dada a iminência de uma segunda invasão, foi confiada a defesa da fronteira transmontana ao brigadeiro Fransisco da Silveira.